segunda-feira, 27 de abril de 2009
Como gerar energia com resíduos orgânicos do RU?
Exemplo ilustrativo de um biodigestor
Você já deve ter se indagado a respeito da atitude do RU (Restaurante Universitário) da UnB deixar de fornecer copos descartáveis a partir do segundo semestre de 2009.
Sim, mas... por quê isso?
Essa preocupação deve-se, principalmente, à ações como as do Núcleo da Agenda Ambiental da UnB, que visa estimular o desenvolvimento sustentável dentro e fora da universidade. A quantidade de resíduos plásticos, que demoram cerca de 300 anos para "retornar" à natureza, vem aumentando exponencialmente.
Uma outra proposta boa para o Restaurante Universitário seria a construção de um biodigestor.
Como assim?
Bactérias anaeróbicas (decompositoras) transformam a matéria orgânica proveniente de restos alimentares em gás, sobretudo o metano. Após isso, um gerador (biodigestor) aproveitaria a energia química do gás e a transformaria em energia elétrica. O processo com as bactérias é semelhante ao que acontece nas estações de tratamento de água, gerando, obviamente, um produto diferente.
Esse reaproveitamento de resíduos orgânicos, gerando energia limpa, será benéfico para o meio ambiente e, também, para a Universidade de Brasília, que constantemente briga com o GDF (Governo do Distrito Federal) sobre o pagamento das mesmas e tem que fazer acordos para sanar a dívida. As caldeiras do RU são o maior gasto de energia elétrica do restaurante e pode ter seu potencial otimizado com a ajuda do biodigestor.
Um projeto dessa natureza envolveria estudantes de engenharia e outras áreas, como a Biologia e Química. Porém, a universidade deve se organizar em coleta seletiva para que o todo os resíduos orgânicos (não só do RU) seja destinado ao restaurante, ou até construídos outros biodigestores descentralizados.
Essa é a proposta da Chapa 1 - Apenas Começamos para resolver um problema energético e financeiro da UnB, de forma barata, interdisciplinar e, mais do que tudo, sustentável.
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