O decreto (nº 6096, que instituí o Plano de Reestruturação das Universidades) não foi discutido com a comunidade universitária em geral, e se agrava pelo fato de ser uma expansão que pretende ampliar as já precárias condições da universidade sem aumentar, na proporção necessária, o investimento.
Junto aos Diretórios de todo o país, o DCE UnB se colocou na luta contra esse decreto. Acreditamos que é necessário prosseguir, afinal boa parte do conteúdo do projeto aprovado pela nova reitoria segue o mesmo, como pudemos notar no caos da matrícula, na falta de salas de aula (cerca de 6% de disciplinas sem sala de aula), falta de estrutura na biblioteca, falta de condições para moradia, estrutura insuciente no RU.
Na Ceilândia, os estudantes têm os laboratórios fechados porque não há energia; em Planaltina, não há espaço para os Centros Acadêmicos, falta espaço para salas de aula e não há condições de permanência para estudantes de baixa renda – como moradia, alimentação e o auxílio de bolsas.
Os concursos de professores ‘liberados’ pelo MEC já sofrem corte e atraso na agenda de homologação, inscrição e contratação. O montante para reformas e construções, que já era insuficiente, já sofreu uma redução de 27 milhões este ano (dados retirados do site da reitoria).
Diante de tudo isso nós defendemos uma expansão de qualidade na UnB e a construção de um novo projeto de expansão, com verbas, planejamento e mais participação e engajamento da comunidade universitária na sua elaboração.
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