Operários (1933), de Tarsila do Amaral
Para acontecer o peso real (1/3) ser efetivamente aplicado, todos devem participar. Se apenas metade dos estudantes votarem, por exemplo, o peso real do voto estudantil será de 1/6 do total - e não 1/3.
Nos últimos 10 anos, a UnB foi marcada por gestões que tentaram suprimir a participação estudantil. Nas eleições para reitor, o voto dos professores tinha um peso de 70%, enquanto o de estudantes e servidores, apenas 15%. A Paridade foi conquistada na última eleição, fruto da mobilização dos estudantes, que tiveram comparecimento recorde nas urnas.
A promessa de um Congresso Estatuinte e a abertura do processo de escolha de algumas chefias fortaleceram ainda mais o estudante como um importante agente nas decisões da universidade, mas ainda há muito a ser feito.
Defendemos Conselhos e Colegiados Paritários e a garantia da realização do Congresso Estatuinte Paritário, onde poderemos rediscutir o regimento, o estatuto e as formas de participação dos três segmentos nas decisões da universidade.
Como eram as eleições (em peso):
70% (professores) + 15% (estudantes) + 15% (funcionários) = 100% => total do peso da eleição
Atualmente, temos a Paridade Potencial (em peso):
1/3 (professores) + 1/3 (estudantes) + 1/3 (funcionários) = 100% => total do peso da eleição
Para acontecer o peso real (1/3) ser efetivamente aplicado, todos devem participar. Se apenas metade dos estudantes votarem, por exemplo, o peso real do voto estudantil será de 1/6 do total - e não 1/3.
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